Quero um colete de pêlo - quero - quero - quero! A minha querida S. leu-me o pensamento e sugeriu que eu cortasse as mangas e apertasse a cintura ao meu coelho (um coelho que comprei ao preço na chuva no e-bay) e que claro, como não foi experimentado, fica-me bem mas não é cintado. Se esta perigosa operação for bem sucedida faço um A.C. - D.C. (Antes do Corte, Depois do Corte); se a coisa correr mal, recuso-me a publicar a prova do crime.
"The kabbalists use a simple story to illustrate this lesson. A man spends all of his day in a coal mine and his entire body and face are filthy. As he arrives home he sees a mirror his wife has bought. He looks at the mirror and sees that his reflection is dirty, so he takes a rag and starts cleaning the mirror. He tries and tries with all his might but his face still remains dirty. Of course this man is acting foolishly, as it is not a problem with the mirror but rather his own filth. This is how we usually behave—we see a reflection of our less-than-perfect traits in others, and rather than realizing that we are seeing this in order to change and perfect ourselves, we stay focused on the faulty mirror."
"If we truly integrate this understanding into our lives, the next time we feel the urge to judge others we will instead look inward and find how we too possess the fault we see and forget about judging anyone. By acting in this way we protect ourselves from drawing the energy of judgment and lack into our lives. And most importantly, we gain a clear direction for own transformation and growth."
Esta desgraça vai continuar enquanto as pessoas não perceberem que estamos perante uma mudança de mentalidade (aqui). Nunca tive um único subsídio de desemprego e nem sequer subsídio de maternidade e talvez se menos os tivessem, mais seriam os que perceberiam que se não fizerem por eles, ninguém faz. Não digo que o estado de sítio seja culpa nossa, nem concordo por ex.: com a redução dos salários imposta, mas enquanto não se pretender perceber que o Estado não é pai de ninguém, este país não vai andar para a frente.
Esta semana falavam-me da mentalidade empreendedora em Silicon Valley; não quero dizer que devíamos estar todos a abrir negócios, mas sim que não nos podemos encostar a esses outros pais imaginários que são as empresas - que nos devem tudo e a quem não devemos nada. Estas noções deviam ser ensinadas na escola, nas aulas de história, para que as novas gerações não cresçam com as actuais referências de que os trabalhos são empregos. Trabalho esse que se consubstancia apenas numas quantas horas diárias num determinado local, com um espírito conformado e receio de expôr e revelar uma atitude diferente daquela que está generalizada.
Não digo que não haja quem não precise, mas tenho vindo a mudar as minhas convicções sobre a forma como o Estado deve intervir na economia e que se deve restringir àquilo que é nevrálgico, sob pena de vivermos no conforto do garantido e de termos pouco espírito de evolução.
ps - pelo menos noutros tempos, as causas de protesto eram mais dignas.
ps 1 - sou declaradamente uma fura greves - já no ano em que nos impuseram as provas de aferição, fui das poucas que fui fazer o raio do exame.
ps -confesso-me pecadora, mas pelo menos reconheço os meus pecados.
Era uma vez um senhor conselheiro da MAC que me traumatizou dizendo "Ah e tal a menina tem uma cara com muita informação: sardinhas e bold eyebrows, por isso não pode usar baton encarnado" ...
E a este senhor eu digo "ai é? tomá lá:
Comprei tantos destes lenços, à laia de Hermès, mas comprados em Portobello e na Topshop. É sempre um acessório fabulous - e que faz toda uma toilette - como disse aqui - um belo truque!
Este amigo chama-se Theophilus London e animou a meu fim de tarde no trânsito - e não podia ser mais adequado já que parto amanhã para terras de Sua Majestade. Este video é muito eighties - muito vanilla ice ...
and it goes like this:
The journey starts, beneath the stars
I stand alone
I put all my fears to all these years swept away the known
And know I run this town to be near you
And know of gray skies ever turned blue
I stand alone, I stand alone
I stand alone, I stand alone
The rain is phenomenal, the way that it falls
Slam it down like a domino, and lay in the moss
Said today is a new day I’m looking for new prey
I’m trying to survive, trying to take in this loss
The clothes don’t make the man
It’s the man that makes the clothes
And if this war doesn’t end there’s nothing left to fight
And I’ll assure you happen tonight
I stand alone, I stand alone
I stand alone, I stand alone
And know I run this town to be near you
I stand alone
And know of gray skies ever turned blue
It's the skill and the confidence, the will and the dominance
The deeper you get the more the reaper is prominent
When Uncle Sam knock on the door, I tell them that I’m headed for the dock on the shore
Tá muito giro, sim senhora ... tirando o facto de ser num shopping (o Colombo) o Yo Sushi em Lisboa (made in UK) está genial! Parece que estamos dentro de um desenho animado Japonês, as cores, o design, os pratos, o conceito, até pseudo-Japonês é a lingua usada para chamar os empregados - come-se com a boca e com os olhos. Gosto tanto destas coisas ... diferentes!
As viagens começam ainda antes da partida ... organizo a agenda "à hora", tendo em consideração as moradas anotadas: os restaurantes, as ruas, as lojas, e claro, já me esquecia de reservar o sábado de manhã para Portobello (obrigada R.).
Entusiasma-me ter que vencer a timidez da falta de companhia para gozar a cidade ... afinal, sou muito mais atenta quando só tenho que me concentrar nas minhas percepções ...
Gosto especialmente de descobrir lojas com coisas que só se encontram ali (para depois, quando as uso, ter flashes das viagens): feiras vintage (revisitar spitalfield market - obg R.), perder-me nos cheiros da Jo Malone, partilhar a viagem com as amigas, por lhes trazer produtos únicos (um baton com sabor crème Brulée).
E não há dúvida que têm razão. Depois acrescentam:Porque temos de nos pôr ao nível delas, porque temos de nos baixar, inclinar, curvar, tornar pequenos.Mas aí vocês estão enganados. O que mais cansa não é isso, o que mais cansa é sermos obrigados a elevarmo-nos até à altura dos seus sentimentos.
A esticarmo-nos, a alongarmo-nos, a ficar nos bicos dos pés. Para não as magoar.”
Ah e tal, sim fala-se na mudança de paradigma, de que já tinha dito aqui, mas não me referia ao "estado de sítio" de que me apercebi ontem ao falar com a minha querida amiga Grega. Ganhei verdadeira consciência da realidade da coisa, pois até agora tenho sido ingénua/ incrédula/ ignorante/ desinteressada. Vejamos, a minha querida amiga é notária - sempre teve uma vida desafogada de quem tem um notário herdado de família, com escrituras do "tempo da acrópole" mas agora conta-me que: não tem clientes porque há zero movimento no mercado, que teve que despedir um empregado e reduziu o horário dos outros dois para 50%, que o pai levantou dinheiro e guardou-o no cofre do banco (e que meia Grécia está a fazer o mesmo), que está tudo aterrorizado com as profecias da desgraça económica e que isso se reflecte em tudo ...
A sério, isto só agora está mesmo a preocupar-me ...
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Já cá faltava disto: finalmente uma série viciante, daquelas que nos fazem ligar a televisão à hora marcada (nem me lembro da última vez que marquei encontro com um bom programa). Os actores, os cenários, tudo “fora de série”, mas o que fascina mesmo é saber que há apenas 100 anos a vida social como a conhecemos era tão diferente, mas ao mesmo tempo tão igual, porque a história reinventa-se mas mantém-se os dramas de princípios e carácter.
The existencial void [...] It is lived deeply, in explicit or implicit form, in daily life of each human being all of the time that they questioned themselves, reflecting about their lives. In a similar way it is present in innumerable life situations, the existential emptiness can also be understood, be filled up, be brightened up and be received in some circumstances – they are present through the philosophy that tries to apprehend and to explain its essence; through the work that provides to the individual a direction of utility and well-being; by arts in general, since the same ones fill or put out feelings and experiences; with the religion that tries to give a direction and feeling of transcendence to the believers; or even through Psychology that provides to the patient a true diving in inside its essence, making possible to understand themselves and to accept them as they truly are. Finally, the existential void can be felt in all the fields of human being’s life - in greater or minor degree. And, by its importance, deserves a deepened study and work concerning its thematic. All of that demonstrates the necessity of Psychology in understanding and learning to deal with this so peculiar moment in the life of all human being: the existential emptiness and human void.
In the past generation we’ve seen the amount of sugar we consume grow exponentially. Until recently, we had been eating sugar mainly found naturally in foods. It was used as a treat or in small quantities and was never a problem. But today, over a third of the calories we consume come from sugar or white flour, which is highly refined and acts just like sugar in our system. Our bodies cannot cope with such an enormous load. Sugar gives you an initial high, then you crash, then you crave more, so you consume more sugar. It’s this series of highs and lows that provoke unnecessary stress on your adrenals. You get anxious, moody (sugar is a mood-altering drug) and eventually you feel exhausted.
Sugar is also associated with many chronic problems that include decreased immunity, some chronic infections, autoimmune diseases, heart disease, diabetes, pain syndromes, irritable bowel syndrome, ADD, chronic fatigue, and candida. Research suggests that one of the main causes for decreased immunity is that sugars inhibit the entrance of Vitamin C into white blood cells, which then inhibits immunity. The more sugar, the less productive your white blood cells are and thus, the less immune you are. Furthermore, sugars stimulate insulin secretion in the pancreas, which in turn stimulates the liver’s triglyceride production. Triglycerides are linked to stroke, heart disease and obesity. The list goes on and on. This week, Dr. Frank Lipman provides us with all the info on how to curb a sugar addiction.
Ah maravilhosos dias de inverno ... em que a casa serve de aconchego e entretenimento. Recomendo o filme de segunda à noite em especial por mostrar os meandros e a verdade da espionagem política internacional - o CIA como ele é, desde os gabinetes à forma como tudo se passa; quanto às pessoas retratadas (uma história verídica) verdadeiros heróis da actualidade ... recomendo!